segunda-feira, 11 de junho de 2012

ROSA




Rosa!
Suprema doçura
Vida pura!
O seu perfume é um bálsamo
Que à felicidade induz
E em nós se traduz!
O sol!
Refletido no orvalho
De suas pétalas
Vermelhas de rubor
Dá-lhe vida
E a nós ensina o amor!

(Valdice - 1968 - aula de Filosofia)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

APRENDENDO MAIS

LETRAMENTO DIGITAL


Os diferentes espaços de escrita e mecanismos de produção, reprodução e difusão da escrita, como é o meio digital, resulta num novo letramento, denominado letramento digital, que exige do indivíduo um domínio mais apurado daquele proporcionado pelo letramento constituído pela leitura e escrita em textos impressos. O letramento na cibercultura pode ser considerado como mais um gênero textual, dentre os muitos que temos, nos levando a novos desdobramentos na compreensão e produção de textos num novo espaço: a tela do computador. Esta prática exige o domínio da leitura e da escrita em contexto social - o letramento - pois para dar conta desta nova cultura digital, não basta ser alfabetizado, mas sim letrado. A escrita na tela nos possibilita a criação de um texto diferente daquele representado no papel, dando origem ao hipertexto, que segundo Levy, é "um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor". Se no papel o texto é lido e manuseado linearmente, na tela o hipertexto é lido e escrito de forma multilinear. Acionando-se links, abrem-se infinitas possibilidades de produção, reprodução e difusão da escrita. Finalizando, cito uma frase do texto prosposto para leitura digital, impossível de ser esquecido: "diferentes letramentos ao longo do tempo, diferentes letramentos no nosso tempo"


( Valdice - abril/ 2012 - Práticas de Leitura e Escrita em Contexto Digital)

Resposta da Tutora: Katty Rasga

Muito bom seu texto .........

As principais modificações que o mundo de informações acarreta na formação docente são as mudanças de atitudes, seu olhar para o ensino aprendizagem se volta para um conjunto onde alguém ensina para que alguém aprenda, não é!?

Gostei muito do Prof. Simão, principalmente, quando ele fala do uso da tecnologia com a cabeça errada, quer dizer, o uso da tecnologia com as velhas práticas da sala de aula. Segundo Marcos Silva "Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na educação a distância, via TV, o perfil comunicacional da "telessala" ou da "teleaula" se mantém em grande parte centrado na lógica da distribuição, na transmissão massiva de informações ou "conhecimentos". E, via Internet, os sites educacionais continuam estáticos, subutilizando a tecnologia digital, ainda centrados na transmissão de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade, de criação coletiva. Portanto, seja na sala de aula "inforrica" (equipada com computadores ligados à Internet), seja no site de educação a distância, seja na "telessala", seja na sala de aula "infopobre", é preciso ir além da percepção de que o conhecimento não está mais centrado na emissão."

Ler e Aprender

O QUE É TEXTO?
Segundo Ziraldo, ler é melhor que estudar. Quantas  verdades embutidas nesta frase!  É aí que reside o nó da questão. O que é texto? Como se constrói  os seus sentidos? Seriam os textos apenas composições ou agrupamentos de palavras com finalidades inumeráveis? Seria uma ocorrência linguística, escrita ou falada, sociocomunicativa, de qualquer extensão?
Ao final de tantas indagações chega-se a conclusão de que texto (escrito, oral, visual), é toda construção cultural provida de significado e com finalidades, como a de informar, emocionar, transmitir conhecimento. De um texto pode surgir outro e mais outro e outro, enfim, a intertextualidade se faz presente na vida de quem lê, escreve, ouve, vê, nos remetendo ao passado ou apontando para outros no futuro.
Para compreender e construir os sentidos do texto, há de se interagir com as palavras, com os argumentos, com o autor e distinguir o seu conteúdo, entre muitas outras ações. São várias as capacidades focadas, que vão, desde a decodificação até sua perfeita compreensão. Sem conhecimento da escrita, do alfabeto, das relações entre grafemas e fonemas e visão geral(sacada), não haverá facilidade de compreensão nem de construção de sentidos do texto.
(por Valdice - maio/2012 - Leitura e Escrita na Contemporaneidade)

domingo, 13 de maio de 2012

Meu relato reflexivo: 
Desde o dia em que minha coordenadora avisou, na sala dos professores, sobre o curso,  fiquei curiosa e fui a primeira a fazer inscrição, pois sabia que era uma forma de estar mais familiarizada com o computador e segundo ela, com diversos tipos de textos.
No início tive muitas dificuldades em mexer, inclusive com as ferramentas existentes aqui. Demorei bastante para saber que o sinal de + expande tudo e eu podia escrever com bastante espaço. Fazer as atividades era o momento em que eu mais pensava e fazia rascunhos, ficava receosa com os comentários da Katty e o de vocês também e depois vi que os comentários eram no sentido de ajudar.
Adorei participar dos fóruns. Foi uma forma legal de interagir com o grupo, ficava ansiosa para chegar em casa e ver os novos relatos. A construção do blog foi um desafio e cheguei até a pensar em desistir por medo de ter que construir o blog. Não precisou. Por sorte em nosso grupo tem uma “Valdice”. Pessoa boa e que se dispôs a fazê-lo, aliás tenho muita vontade de conhece-la pessoalmente, fiquei impressionada com a sua disposição.  Quanto a continuar ou não com ele vamos decidir juntas.
Voltando ao que disse minha coordenadora, tive contato sim, com os diversos tipos de textos. Li todos e fiz vários comentários com ela. Para mim foi muito bom, aprendi a escrever uma crônica e vi que não é só o professor de português que faz isso, eu também posso fazer em minhas aulas.
Perdi até o medo de levar meus alunos na sala de informática. Hoje oriento como fazer a pesquisa e vou para lá sem nenhum medo e, se tenho dúvidas, os próprios alunos me ajudam, aprendemos juntos.
Enfim, para mim o curso foi maravilhoso em todos os sentidos e espero fazer outros.

sábado, 12 de maio de 2012


                                                              Relato Reflexivo



                          Inscrevi-me no Curso: Leitura e Escrita em contexto digital, de modo a enriquecer os meus conhecimentos e a utilização de novas tecnologias de comunicação e informação, a fim de poder transmitir aos meus alunos os conteúdos programáticos de uma maneira mais dinâmica, utilizando a internet.  Exigiu dedicação e coragem para vencer os desafios. Com o curso aprendi a fazer um perfil pessoal na Web, preenchimento de cadastros, conhecer e saber diferenciar diferentes gêneros de texto e conhecer as capacidades de leitura envolvidas nas diferentes práticas letradas. Através de fóruns houve socialização dos textos produzidos, trocas de experiências, críticas construtivas e laços de amizade foram formados. Quanto ao nosso blog, gostaria que fosse mantido ativo, sei que todas nós iremos contribuir para que isso aconteça e de certa forma manteremos contato.
                         O curso foi positivo, atendendo todas as minhas expectativas e despertou a necessidade de refletir sistematicamente sobre minha prática diária.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Relato Reflexivo  : Trilhando caminho
 Tudo começou quando assisti a videoconferência sobre o curso de práticas de leituras e escrita na contemporaneidade, o nome despertou curiosidade, afinal eu sempre gostei de escrever. Apesar de algumas dificuldades, sempre coloquei no papel as minhas ideias, desde menina escrevia poemas. Tinha como leitor, meu pai, um grande apreciador de meus escritos. Papai certa vez me fez uma grande surpresa, como toda cidade do interior havia na pequena cidade em que até hoje moramos, um jornal chamado “A tribuna livre”, papai então levou um dos meus poemas para o jornal e lá gostaram e publicaram e assim por algum tempo toda semana eu escrevia um poema para o jornal, na maior inocência, não durou muito logo encontrei algumas críticas e passei a guardá-lo só para mim. Não que eu acreditasse que os poemas eram bons e que não mereciam críticas, mas pelo fato de que ainda não me sentia preparada para elas. E até hoje meus pais ainda guardam alguns poemas que ficaram da minha adolescência. Isso foi para ilustrar como eu me aproximei da escrita e por conseqüência da leitura. Mas voltando ao curso, decidi fazer o curso para aprender a escrever sem receio, trabalhar com as ferramentas das tecnologias com mais propriedade, e elaborar um blog foi um grande desafio, achei que eu não seria capaz, e uma certeza ficou, basta querer, a gente aprende, montei até um blog para a minha disciplina de arte para compartilhar com meus pares, e está sendo muito interessante essa experiência. O curso proporcionou e está proporcionando uma relação de aproximação com esses recursos tecnológicos que eu tanto temia.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Aprendendo num Click - relato reflexivo

Relato Reflexivo

Tive a impressão de voar no tempo das tecnologias digitais com este oportuno curso de Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade. Já tinha familiaridade com a máquina sob dois aspectos: profissional, como ferramenta de trabalho na leitura do Diário Oficial e impressão de publicações administrativas, PRODESP, GDAE, leitura de e-mail, confecção de planilhas, etc. e doméstico, nas compras pela internet, consultas a saldos bancários e pagamentos de contas, pesquisas diversas, redes sociais, entre outras atividades decorrentes do nosso dia a dia.
Este curso representou uma nova dimensão na aquisição de conceitos e conhecimentos para produção de texto e construção de blog, principalmente em relação a este último, que foi uma nova conquista. Como trabalho numa escola localizada em área de risco e grande exclusão social, tenho uma proposta de emprego destas tecnologias no cotidiano escolar. A Construção de blog como meio de interação entre alunos, professores e equipe gestora seria um passo interessante e daria melhor utilidade aos equipamentos disponíveis na Unidade Escolar destinados aos alunos. Seria como um rompimento de barreiras em sala de aula e se tornaria numa estratégia motivadora da aprendizagem, incentivando o letramento através da leitura e escrita em todas as disciplinas. Tenho até sugestão para o título do blog: “Vivências Escolares - Aprendizagens Compartilhadas”.
Enfim, o curso permitiu a troca de experiências, promoveu reflexões e interações diversas, ampliou meus horizontes e transmitiu o que se propunha: letramento através da leitura e escrita em contexto digital. Vale aqui citar o famoso provérbio chinês: “é necessária toda a aldeia para criar cada criança”.

sábado, 5 de maio de 2012

SIGNIFICADO DA PALAVRA "NOITE"


Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é formada pela letra
N + o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também
simboliza infinito, ou seja, noite significa,em todas as línguas,
a união do infinito!!!

Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto

Interessante, não?
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

(Cora Coralina)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Cantando com o Chico





Milagre Brasileiro
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho
Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom
Tu tá no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Eu não falo por despeito
Mas, também, se eu fosse eu
Quebrava o teu
Cobrava o meu
Direito

Minhas experiências pedagógicas


Minhas experiências pedagógicas

Como aluna: para chegar “lá” a regra era estudar e estudar. Não havia escolha: era ler ou ler. E cheguei “lá”. Canudo na mão e cabeça cheia. Estudei na época do “milagre” e a escola era tida como seletiva. Muitos paravam no meio do caminho ....

Como professora: esta “experiência” começa exatamente no auge do milagre – 1973! Tempos em que a “economia” estava em primeiro lugar e a "educação" ... nem tanto!
Os meus métodos, hoje, seriam considerados arcaicos ( pois alguns entendidos pregam a filosofia de que o aluno deve escolher o que quer aprender - nada contra), mas eram estratégias ditadas de modo geral. Meus alunos tinham que ler e escrever. E muito! Nem todos podiam adquirir o livro didático e como dava aulas de matemática ... faltava giz para tanta “escrita”. Os cadernos dos alunos se assemelhavam a livros, de tão bem feitos e organizados. E valiam “nota”.  Eu era uma tirana? Bem, recebi muitos agradecimentos de ex alunos depois. Hoje os encontro excelentes profissionais: professores, advogados, vendedores, médicos ... daí  a concluir-se que a ascensão de cada um está  exatamente na leitura e escrita e principalmente no prazer de fazê-lo.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Acordei com o pé esquerdo


Acordei com o pé esquerdo

            Neste país o ditado popular se confirma de que “somente ladrão de galinha é preso”.  No meu caso, não sou ladrão, nem assassino, nem maníaco ou pedófilo, mas acordei, definitivamente, com o “pé esquerdo”, como dizia minha santa mãezinha, que hoje está nos braços de Deus.
            Foi um dia como tantos outros saí do trabalho no entardecer. Claro, o trânsito me pegou na Radial Leste, havia um carro parado a meio fio da ciclovia com o pneu furado e dois outros motoristas pararam para lhe ajudar. Enquanto esperava os bons samaritanos concluírem a boa ação, liguei o rádio a fim de ouvir as últimas notícias.
            “Mulher esfaqueia companheiro na porta do bar”.
            “Recém-nascido é encontrado no banheiro do Metrô Itaquera”.
             “Jogo de futebol termina em pancadaria”.
            Notícias como essas nos fazem pensar em quantas desgraças ocorrem por aí e como ninguém se importa com as vítimas, alguns acabam presos, outros impunes. É por isso que não tenho mulher, nem filhos e assisto aos jogos de futebol em casa, em Pay-Per View, mais cômodo investir na televisão a cabo a ir aos campos de futebol.
            Finalmente cheguei ao condomínio, o porteiro me acenou com a cabeça e me deixou entrar. Subi as escadas até o quarto andar – ainda não consertaram o elevador - apartamento quarenta e quatro. Fiz o que qualquer solteiro faria: coloquei a comida congelada no micro-ondas e me dirigi ao banheiro para retirar de mim o cansaço e a poluição. Saí do banho, jantei assistindo ao Discovery, quase cochilei no sofá e fui para a cama, meio estremunhado, quase atropelando as garrafas de cerveja pelo caminho.
            O despertador do celular tocou às quatro da manhã, abri com dificuldade os olhos, peguei-o e conferi a hora do meu despertar, levantei-me para trabalhar. Fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e, enquanto ajeitava os cabelos de fronte ao espelho ouvi a campainha tocar. Foi um toque leve aos ouvidos, estranhei, já que ultimamente as pessoas tem chegado em casa tão apressadas que mal trocamos prosa fiada. Saí do banheiro e caminhei à porta sorrateiramente, pois suspeitava de um mau presságio. Quem poderia ser às cinco da manhã? Poderia ser alguém me dizendo do corredor “Não é ninguém, é o padeiro!”, como a personagem de Rubem Alves, mas o dispensara havia um mês, decidi que tomaria café da manhã na padaria do Barbosa. E essa rotina já se repetia há um mês. Enfim, destranquei a porta e abri-a. Ninguém no corredor além de um corpo estirado ao chão em minha frente. Um homem trajando calças marrons e blusão azul, corpulento, deitado de bruços com as palmas para cima e mãos abertas, calçava botas sete léguas, nenhum conhecido que pudera me recordar. Olhei para os lados. Ninguém. Pensei em uma brincadeira de péssimo gosto, porém ao me abaixar e tocar no desconhecido senti-o frio e rígido.
            - Valha-me Deus! É um defunto. Sim, é verdade. Um defunto. E está bem na minha frente, na porta de meu apartamento. O que farei? Se eu ligar para minha tia dirá que bebi demais e estou vendo vultos, se eu ligar para o Francisco, me dirá que ainda é cedo e ele está sonhando com carneirinhos. Já sei, para o porteiro. Mas como vou explicar a aparição deste corpo? Não. Não.
            Enquanto pensava o que fazer, deixei a porta aberta e de súbito saltei para trás trêmulo e ofegante. Atrás de mim estava a mesinha de centro e sobre ela meu celular. Liguei para a polícia, como todo cidadão o faria. Descrevi o que fizera desde o momento em que acordei até o momento da ligação, não sei se explicara detalhadamente, lembro-me somente que despejei aos ouvidos da telefonista do 190 o meu desespero. Mandou-me continuar na linha e mal desliguei o celular, ouvi os silvos. Rastejei-me até o canto dos sofás ainda de pijama e chinelos e me encolhi desejando, imensamente, que tudo não passasse de um sonho.
            - Polícia! Polícia!
            Não conseguia me mexer, estava atônito, senti uns puxões pelos braços e alguém me arrastou com bastante força. Quando me dei conta do ocorrido, estava na delegacia em uma cela isolada dos demais presos. Levantei-me e consegui distinguir as vozes, pareciam o delegado e um carcereiro, que veio em minha direção, confessou-me que era um sujeito que devia dinheiro a um traficante da Cidade Tiradentes, fora deixado em minha porta, pois o assassino encontrou em um dos bolsos o meu endereço e o comprovante de débito bancário de uma pizza que pedira há três semanas. E destrancando a fechadura:
            - Pode sair, você está livre.
            E erguendo a cabeça, disse-lhe:
            - Hoje acordei com o pé esquerdo.

Por: Marcia Regina Tirollo, grupo 5



    

Perfis das integrantes do grupo CINCO.


MARCIA REGINA TIROLLO (Cursista)
Jaú-SP

Estou no Estado há oito anos e trabalho com o ensino fundamental e médio, leciono língua portuguesa. Espero que o curso contribua com minha formação docente e amplie minhas formas de trabalho. Confesso que não gosto de passar muito tempo na internet - prefiro os livros! - mas talvez esse seja um novo desafio para mim, quem sabe conseguirei tomar gosto pelas redes sociais!

MARIA JOSE MELCHIOR VILLANOVA (Cursista)
Presidente Venceslau-SP
Sou professora de Arte na rede a 25 anos, adoro o que faço, sou realizada profissionalmente, acredito na educação, atualmente designada como PCNPE na Diretoria de Ensino de Santo Anastácio, vejo que podemos através da educação trilhar novos caminhos para uma sociedade mais justa promovendo mais qualidade no ensino-aprendizagem de nossos alunos. Sempre disposta a enfrentar desafios! Adoro cinema, música e ler um bom livro. E meu passatempo preferido é curtir minha querida neta " Barbara", um grande presente de Deus.



REGINA MARIA SILVA LAURENTI (Cursista)
Fernandópolis-SP

Sou formada em Geografia e trabalho na rede há 23 anos. Já atuei como coordenadora durante 6 anos e atualmente também leciono no sistema de ensino Objetivo. Gosto de estar com minha família, estudar e pescar.Tenho uma filha de 14 anos que faz a primeira série do Ensino Médio.

Sílvia Dolores Góes de Almeida (Cursista)
Bauru-SP
Professora efetiva de Ciências Físicas e Biológicas, atuando na rede pública há 22 anos.
Acredito que esse curso me proporcionará ferramentas positivas,trocas de experiências entre os colegas, podendo enriquecer assim minhas aulas.
Minha maior paixão é minha família,marido e três filhos maravilhosos...não posso esquecer também dos meus bichinhos de estimação.
Sou uma pessoa extrovertida,que ama dançar,cantar,sempre de bem com a vida!



VALDICE TEREZINHA GUSMAO (Cursista)
Sorocaba-SP

Sou PEB II de matemática readaptada com 39 anos de atividades no magistério oficial. Exerço atividades de auxílio administrativo e pedagógico e tenho a leitura como passatempo predileto. Melhores livros que li: "Eram os deuses astronautas?" e "Terra dos homens". Lendo atualmente "A louca da casa". Tenho quatro filhas, quatro netas e um neto. Tenho como lema que a instrução é a nossa maior herança. As minhas netas, como minhas filhas foram, brincam mais de "escrever" do que qualquer outra coisa. Aliás, minhas netas são filhas de professoras também, o que mostra que nossa profissão continua tendo seguidores. Felizmente!
                            



Nesse dia o mundo deveria dar mais valor
 A você que cedo levanta trabalhador
 Você! Que muitas vezes trabalha sem comida
Você! Que trabalha toda uma vida
 Mas nesse dia do Trabalhador continua sem valor!
 É quem constrói a Nação
 Mas é quem menos tem a receber
 É quem dá tudo de si em troca de nada 
Trabalhador que planta tem que colher 
Mas trabalhador é classe, e esta é abandonada; 
Neste seu dia, comemora-se no mundo inteiro. Mas o mundo não conhece quem trabalha,
 Quem passa uma vida fazendo tudo direito! Mas esse é trabalhador verdadeiro,
 Aquele que tudo faz calado, não espalha; 
Ah! Trabalhador! Sem casa, sem comida sem saúde! 
Trabalhador desempregado, desnutrido amiúde 
Vai trabalhar, que canta, que ri e que chora
 Vai comemorar o que nessa hora? De globalização, de guerra, de desemprego; Trabalhar onde? Foge da seca e no desapego Até da família esquece, vai longe trabalhar

 Na esperança de um dia tudo melhorar...


domingo, 29 de abril de 2012

CRÔNICA : LIBERDADE!



                                                   LIBERDADE!





                     BEEP, BEEP, BEEP! ... Como de costume, escandalosamente, despertava meu celular...
Eram seis e dezesseis da manhã... Esta mania minha com os números até mesmo para o horário de abertura dos meus próprios olhos...
                     Quinta-feira, auge daquela semana tumultuada. Conforme reza o protocolo, levantei-me e rigorosamente iniciei todo meu itinerário pré-trabalho. Ao banheiro fui, abri a torneira, aquela água gelada... Ah! Fria como aquela manhã. Mas antes mesmo que meus dentes pudessem prová-la, a campainha é acionada: quem seria?
Num segundo que durou uma eternidade pensei de tudo. E repentinamente a calmaria se transformou em medo. Medo? Sim, muito medo. Não sabia porquê mas a reação foi instintiva: rapidamente me enxuguei e corri até a porta. Mal sabia o que me esperava...
                     Abri a porta: na verdade, não. Não conseguia! A porta estava emperrada, algo estava impedindo que eu a abrisse. Algo ou alguém. Ou... NÃÃÃÃOOOOO! Era um alguém, mas que já tinha ido ‘desta para melhor’: um cadáver de um homem na porta de minha casa!
Desespero... Agora sim, o verdadeiro. Não aquele enigmático de momentos anteriores. Este tinha nome: culpa! Sim, caro leitor, culpa... Culpa de ter matado aquele homem, mesmo sem ter feito nada.
                   Era tarde demais, eles haviam conseguido. Tramaram de maneira brilhante. Um crime perfeito imputado a um inocente. Corri até o telefone e me entreguei à polícia. Assim seria melhor: era a trégua necessária para a guerra que perdia. Minha cabeça já não aguentava mais e queria descansar. Clamava por tempo: o que seria me ofertado com a condenação...


Profª Sílvia Dolores Góes de Almeida

                                                                           

Os mortos de sobrecasaca (Poema da obra Sentimento do mundo), de Carlos Drummond de Andrade

Havia a um canto da sala um álbum de fotografias intoleráveis,
alto de muitos metros e velho de infinitos minutos,
em que todos se debruçavam
na alegria de zombar dos mortos de sobrecasaca.

Um verme principiou a roer as sobrecasacas indiferentes
e roeu as páginas, as dedicatórias e mesmo a poeira dos retratos.
Só não roeu o imortal soluço de vida que rebentava
que rebentava daquelas páginas.


Neste poema Drummond enaltece o “soluço de vida” que destila um simples retrato.



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“Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.”

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Situação inusitada
            Bairro novo, ainda sem infraestrutura, mudança recente, casa inacabada; ainda faltava calçada, grades, portões e numa noite chuvosa fria e mal dormida, ouvi trovões e vi relâmpagos pelas frestas das portas e janelas a noite toda, mesmo assim precisava levantar para trabalhar, o dia prometia ser longo, frio e cansativo.
           Levantei e me arrumei rápido, já estava atrasada, me dirigi até a porta da sala para ir até a padaria comprar um pão quentinho, quando abri a porta vi um sapato caído no início do corredor da porta dos fundos, avancei um pouco mais e vi o outro pé de sapato encharcado e mal cheiroso, não havia ninguém, somente o cheiro esquisito que vinha dos fundos.
            Voltei, fiquei com um pouco de medo, mas continuei caminhando até o fim do corredor, um corpo caído, encostado na parede, levei um susto, percebi que era de um homem que vivia perambulando pelas ruas do bairro, um pobre coitado que sempre pedia comida na porta de minha casa e eu sempre o atendia com a comida  quentinha.
            Saí na rua, fui até a esquina e chamei as pessoas que começavam a se aglomerar no ponto de ônibus, pedi ajuda, quando chegaram até minha casa reconheceram o pedinte.
            Liguei para a polícia e quando chegaram constataram que estava morto, todos diziam a mesma coisa: morreu do mesmo jeito que viveu:  “triste e sozinho”.

Profª. Regina Maria Silva Laurenti

terça-feira, 24 de abril de 2012


CRÔNICA: O que mais pode me causar estranheza?
Adormeço e anoiteço, ouvindo notícias das mais escabrosas possíveis... Menino leva um tiro na cabeça... Pai espanca filha... Assalto na casa de repouso acaba em morte de idosa, Mais um caso de corrupção... Massacre no morro do alemão...
E assim após uma longa noite de sono, acordo com meu celular  chamando, levanto-me apressado, pois tenho que chegar ao meu trabalho em 40 minutos. Vou ao banheiro tomo banho apressadamente, e sem tomar café já estou abrindo a porta e eis que... No chão vejo um corpo, apesar do pesares, nem consigo pensar, pego meu celular e ligo para a polícia, e tenho pressa não posso me atrasar senão meu chefe... Rapidamente a polícia chega e vai logo perguntando: Quem é esse homem? Não sei, acabei de encontrar, mas policial preciso ir trabalhar. Nesse momento acabo de perceber que já era um cadáver, começo a tremer, será que seria eu a próxima vítima?Mas o que me apavora é que o tempo passa e eu já não vou conseguir chegar ao trabalho na hora certa.
Nesse momento cai minha ficha... Isso era demais, um corpo na minha porta! Mas o que seria o que fiz eu para merecer isso? Polícia na minha casa, vizinhos espiando meu Deus! O que está acontecendo? E a policia continua ali procurando pistas, chamam o carro fúnebre para levar o cadáver, sem saber sua identificação sobra suspeita e falta culpados.
E nesse momento passa um filme na minha cabeça, TV, repórter, gente em volta e todos perguntando quem é esse homem?
            Penso triste e incomodada o que mais posso estranhar nessa vida?
           
postado por Maria José ás 17:05h

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Crônica: DOMINGO MACABRO


DOMINGO MACABRO

Sol alto. Céu sem nuvens. Domingo. Dia de esticar o sono, principalmente para quem mora sozinha por opção e  não tem compromisso. Afinal a semana fora comprida e o dever cumprido. O descanso era mais do que merecido para aquela oficial de justiça que não deixa nada para depois. Ellen, nome abreviado de Ellene, sem “h” , com dois “l” e “e” no final, para complicar sempre que é requisitado em alguma transação,  nem se dá conta das horas quando ouve a campainha tocar. No edifício onde mora o silêncio indica que a maioria de seus habitantes, ou viajou ou ainda dorme. Envolta num roupão, espia pelo olho mágico da porta e nada vê. Por curiosidade, abre-a e se depara com uma cena inusitada: uma pessoa adulta está caída e em posição fetal, como a contorcer-se de dor, logo a sua frente.  Procura controlar-se e verificar o que está acontecendo. Ninguém por perto. Apenas ela e aquele estranho bem vestido, olhos arregalados e de uma imobilidade preocupante.
Liga para a portaria do prédio e pede ajuda. Decorrem vinte angustiosos minutos até a chegada de uma autoridade policial e dos paramédicos do corpo de bombeiros, que constatam que o indivíduo está morto.
Mil perguntas lhe veem a mente enquanto o corpo aguarda a chegada da perícia. Como chegara até ali? Quem seria? Por que um desconhecido tocaria sua campainha logo num domingo de manhã? Enquanto se refaz do susto e o corpo é removido, recebe a recomendação para estar disponível nos próximos dias para uma eventual investigação.
Nenhum morador do terceiro andar se manifestou ou tomou conhecimento da operação que ela chamou de “domingo macabro”. Com o incidente perdera a vontade de planejar o dia, após uma chuveirada. Tentou concentrar-se, após tomar um copo de iogurte, seu desjejum preferido, mas a cena não lhe dava paz. Queria explicações. Precisava delas. Ligou o “notebook” à procura de notícias sobre o  ocorrido confiante nas  tecnologias, e nada! Acabou por iniciar uma conversa com uma escrivã de polícia, amiga de velhas travessuras, que prometeu-lhe prioridade nas informações. Combinaram de almoçar juntas, não sem antes ligar para a mãe, preocupada com o fato de a notícia espalhar-se e pegá-la de surpresa.
Para um domingo que nada prometia, foi movimentado para muito além do imaginário. 

23 de abril! Dia mundial do livro!


Ler sem pressa e sem obrigação, ler como quem passeia, um tanto ao acaso, na companhia de ideias e devaneios, antepassados ilustres e bons amigos. Não custa caro, não  polui, não alastra a peste. A palavra escrita silencia a balbúrdia  e o atropelo da metrópole. Ela faz de cada um de nós indistintamente, sem diferença de raça, idade, classe ou credo, o herdeiro legítimo do maior patrimônio jamais construído pelo trabalho e pelo talento de todas as gerações passadas. A felicidade não se aprende nos livros, mas pode brotar deles. O texto semeia. A leitura insemina. Leia livros. (Eduardo Giannetti)

domingo, 22 de abril de 2012

Inesquecível Cora!



Inesquecível e exemplar escritora, exemplo de letramento numa época de poucos recursos onde o mais importante eram as decisões que dariam sentido ao viver.

domingo, 15 de abril de 2012

Esta é a grande viagem!!

Uma  viagem que não acaba nunca.....

" Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."

de  JOSÉ SARAMAGO

Os livros que amei


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Seca!
Como a folha seca
Pode ser a vida!
E com “Vidas Secas”
De Graciliano Ramos
Fiquei entretida!

Com “Dom Casmurro’
Do Machadão
Fiquei chateada!
Terminei a leitura
Sem saber de nada!

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 (outubro/1968)

sábado, 14 de abril de 2012

Ler é preciso!



Sem leitura não há domínio do saber. Sem saber não há  letramento.
Letramento gera inclusão social.

Meu livro inesquecível

Tive uma infância muito humilde, meus pais eram analfabetos, minha mãe ainda é e meu pai aprendeu a ler no antigo MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização para tirar a Carteira de Habilitação e comprar um táxi,  conseguiu e exerce a profissão  na Estação Rodoviária daqui de minha cidade. Para  ele ler e escrever foi uma das coisas mais importantes que aconteceu em sua vida, colocava toda a família no carro e saia lendo todas as placas dos carros e anúncios  que encontrava pela cidade, quando um passageiro esquecia uma revista ou um livro no carro chegava em casa com o livro como se tivesse encontrado um diamante,  isso é algo que nunca vou esquecer.
Num belo dia passou um vendedor de livros na rodoviária e ele comprou um Atlas imenso e da capa dura,  foi um  presente inesquecível (ainda guardo muitas páginas dele),  nele viajava para todos os países do mundo sem sair do lugar. Acho que é por isso que tenho esse gosto pela geografia, aprendi a ler mapas mesmo antes de saber ler e escrever, meu pai lia para mim e contava histórias que  tenho certeza, muitas eram inventadas.
Um outro presente que ganhei foi uma lousa, ainda a tenho, lá ele me ensinou o “ a – e – i – o – u e o abc” ( ele fala desse jeito ), como brinquei de professora com essa lousa,  quando entrei na escola já sabia ler e escrever muitas palavras, o que o deixava  orgulhoso.
Esse exemplo ele continua dando até hoje aos 73 anos, em seu carro ou em casa nunca falta algo para ler, seja livro, jornal, revista ou a bíblia.
Regina Laurenti - professora de geografia.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A Magia Da Leitura




No início da minha infância, aos seis anos de idade, recordo-me de uma viagem de trem, saindo de Pederneiras/SP com destino à São Paulo/ SP, para visita de parentesco, percebi que ali começava minha vocação pela leitura. Meus pais ficaram surpresos pela escolha que fiz, já que ao invés de fazer opção por guloseimas oferecidas e vendidas no trem, tive preferência por um” gibi,” o qual titulava o personagem “Bambi ”.Afinal, qualquer criança daquela idade seria atraída por algo para degustar, pois éramos muito humildes e não tínhamos condições financeiras para adquirir tudo o que era oferecido durante a viagem. Estudei no ensino fundamental do "Grupo Escolar Usina São José" no município de Macatuba/SP, onde pela minha dedicação a leitura, facilidade de comunicação e expressão, era sempre escolhida pelo professor para apresentações de oratórias em datas comemorativas. O livro que mais me chamou atenção, foi "Tistu - O Menino Do Dedo Verde" de Maurice Druon, no qual fantasiava em colocar os dedos nos vasos de flores murchas de minha mãe, pensando que elas iriam voltar mais belas, como Tistu fazia. E foi assim, que despertou em mim, o enorme prazer em cultivar minhas plantas.


Sílvia Dolores Góes de Almeida - Profª de Ciências


Os pequeninos também leêm!!!!

Ler e escrever é só começar...

Minha história de aproximação da leitura e escrita se deu por meio da dedicação de meu querido pai, pois já na escola no 1º ano, eu encontrei uma grande barreira para aprender a ler e escrever, e minha professora não ajudou muito, eu tinha muito medo da referida professora. Então papai, chegava do trabalho e trazia o jornal, sentávamos no chão da sala da minha casa e papai recortava letras formando palavras e aos poucos fui entendendo como ler e escrever, papai não tinha estudo, havia frequentado uma escola rural por 3 anos em sua humilde e modesta infância; porém papai me alfabetizou, e por muito tempo lia estórias de livros infantis todas as noites.
Certa vez ainda nos meus 7 anos, já lia com algumas dificuldades e ganhei a coleção de Monteiro Lobato, livros lindos de capa dura vermelha, uma grande surpresa proporcionada pela minha madrinha, daquele dia em diante foi uma maravilha, nos primeiros dias em companhia dos livros papai lia as estórias mas logo eu começei a ler sozinha e contar para o papai quando ele chegava eu lia de dez a quinze páginas por dia, a cada dia a curiosidade em saber os acontecimentos da estória ficava maior e meu gosto pela leitura aumentava. Assim acabei lendo todos os livros na minha infância.
Quando entrei na 2ª série minha professora era apaixonada por leituras  saudosa D.Helena, devo muito a ela mas principalmente ao meu pai pelo incentivo e dedicação.
Hoje gosto de ler atualmente estou revisitando o livro:  O Pequeno Príncipe para trazer novamente para a minha atual realidade " Vovó".

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Transportados a outra atmosfera

Transportados a outra atmosfera
A leitura sempre esteve presente em minha vida, desde um letreiro na rua, um out-door em um terreno baldio, um conto de fadas. Ler histórias do mundo imaginário era, ao menos para mim, uma terapia, mais agradável que brincar com bonecas. Porém o mais curioso foi o meu interesse em pesquisar as características e o habitat dos animais na 2ª série como tarefa diária.
Apesar de hoje lecionar língua portuguesa e não ciências adorava quando a professora Cidinha me pedia para ler em voz alta na lousa informações sobre os animais.
O mundo da leitura literária – a minha preferida - é realmente um leque grandioso de assuntos, que nos faz mergulhar no mais profundo conhecimento. Cada linha e parágrafo lidos nos transportamos para outra atmosfera com coelhos falantes, cavaleiros errantes, príncipes e princesas, sapos e dragões.

O melhor presente


Cresci e fiz as séries iniciais na  zona rural , em meio à revista “O Cruzeiro” de quem meu pai era leitor assíduo. Aos cinco anos “apreciava”  as fotos e propagandas e “testemunhei” o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Me fascinava ver a foto imensa do presidente morto. Vendo por esse ângulo, parece que tudo era fácil, mas nem sempre foi. Foi preciso comprar uma casa na cidade para que eu e meus irmãos continuássemos os estudos e esse fato ocasionou um certo atraso na conclusão do ginasial e científico.  Essas lembranças  me remeterem  aos anos sessenta quando era estudante do ginasial, hoje ensino fundamental. Ler era o meu êxtase e foi nessa época que li “Eram os deuses astronautas” e que me impressionou muitíssimo. Lia o que me aparecia na frente e até “porcarias”, como eram vistos certos gibizinhos. Em razão disso minhas redações eram ótimas e algumas delas foram publicadas no jornal da cidade (Palmital/SP) onde morava, por indicação da professora de português que, anos mais tarde, se tornaria colega de profissão. Já no científico, hoje ensino médio, escrevia poesia por sugestão da professora de filosofia, que sempre adentrava na  classe portando algo: uma rosa recém colhida, uma folha seca, um livro. Ler e escrever eram os exercícios para a mente e continuam sendo meu maior prazer. A biblioteca da escola era o meu oásis.  Quer se eternizar? Escreva um livro! Para finalizar este depoimento, quero citar uma frase de Sêneca: “Dar um livro a alguém não é apenas uma gentileza, é um elogio”.

quarta-feira, 11 de abril de 2012