quinta-feira, 24 de maio de 2012

APRENDENDO MAIS

LETRAMENTO DIGITAL


Os diferentes espaços de escrita e mecanismos de produção, reprodução e difusão da escrita, como é o meio digital, resulta num novo letramento, denominado letramento digital, que exige do indivíduo um domínio mais apurado daquele proporcionado pelo letramento constituído pela leitura e escrita em textos impressos. O letramento na cibercultura pode ser considerado como mais um gênero textual, dentre os muitos que temos, nos levando a novos desdobramentos na compreensão e produção de textos num novo espaço: a tela do computador. Esta prática exige o domínio da leitura e da escrita em contexto social - o letramento - pois para dar conta desta nova cultura digital, não basta ser alfabetizado, mas sim letrado. A escrita na tela nos possibilita a criação de um texto diferente daquele representado no papel, dando origem ao hipertexto, que segundo Levy, é "um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor". Se no papel o texto é lido e manuseado linearmente, na tela o hipertexto é lido e escrito de forma multilinear. Acionando-se links, abrem-se infinitas possibilidades de produção, reprodução e difusão da escrita. Finalizando, cito uma frase do texto prosposto para leitura digital, impossível de ser esquecido: "diferentes letramentos ao longo do tempo, diferentes letramentos no nosso tempo"


( Valdice - abril/ 2012 - Práticas de Leitura e Escrita em Contexto Digital)

Resposta da Tutora: Katty Rasga

Muito bom seu texto .........

As principais modificações que o mundo de informações acarreta na formação docente são as mudanças de atitudes, seu olhar para o ensino aprendizagem se volta para um conjunto onde alguém ensina para que alguém aprenda, não é!?

Gostei muito do Prof. Simão, principalmente, quando ele fala do uso da tecnologia com a cabeça errada, quer dizer, o uso da tecnologia com as velhas práticas da sala de aula. Segundo Marcos Silva "Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na educação a distância, via TV, o perfil comunicacional da "telessala" ou da "teleaula" se mantém em grande parte centrado na lógica da distribuição, na transmissão massiva de informações ou "conhecimentos". E, via Internet, os sites educacionais continuam estáticos, subutilizando a tecnologia digital, ainda centrados na transmissão de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade, de criação coletiva. Portanto, seja na sala de aula "inforrica" (equipada com computadores ligados à Internet), seja no site de educação a distância, seja na "telessala", seja na sala de aula "infopobre", é preciso ir além da percepção de que o conhecimento não está mais centrado na emissão."

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