Um blog destinado à interação dos integrantes do curso: Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - SEE/SP - 2012-Turma 69 - Cursistas: Marcia Regina Tirollo, Regina Maria Silva Laurenti, Sílvia Dolores Góes de Almeida, Valdice Terezinha Gusmão e Maria José Melchior Villanova. Serão bem vindos todos os comentários que fomentem o compartilhamento deste espaço de escrita e leitura em contexto digital.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
APRENDENDO MAIS
LETRAMENTO DIGITAL
Os
diferentes espaços de escrita e mecanismos de produção, reprodução e difusão da
escrita, como é o meio digital, resulta num novo letramento, denominado
letramento digital, que exige do indivíduo um domínio mais
apurado daquele proporcionado pelo letramento constituído pela leitura e escrita
em textos impressos. O letramento na cibercultura pode ser considerado como mais
um gênero textual, dentre os muitos que temos, nos levando a novos
desdobramentos na compreensão e produção de textos num novo espaço: a tela do
computador. Esta prática exige o domínio da leitura e da escrita em contexto
social - o letramento - pois para dar conta desta nova cultura digital, não
basta ser alfabetizado, mas sim letrado. A escrita na tela nos possibilita a
criação de um texto diferente daquele representado no papel, dando origem ao
hipertexto, que segundo Levy, é "um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta
suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor". Se no
papel o texto é lido e manuseado linearmente, na tela o hipertexto é lido e
escrito de forma multilinear. Acionando-se links, abrem-se infinitas
possibilidades de produção, reprodução e difusão da escrita. Finalizando, cito
uma frase do texto prosposto para leitura digital, impossível de ser esquecido:
"diferentes letramentos ao longo do tempo, diferentes letramentos no nosso
tempo"
(
Valdice - abril/ 2012 - Práticas de Leitura e Escrita em Contexto
Digital)
Muito
bom seu texto .........
As
principais modificações que o mundo de informações acarreta na formação docente
são as mudanças de atitudes, seu olhar para o ensino aprendizagem se volta para
um conjunto onde alguém ensina para que alguém aprenda, não
é!?
Gostei
muito do Prof. Simão, principalmente, quando ele fala do uso da tecnologia com a
cabeça errada, quer dizer, o uso da tecnologia com as velhas práticas da sala de
aula. Segundo Marcos Silva "Na sala de aula presencial prevalece a baixa
participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na
educação a distância, via TV, o perfil comunicacional da "telessala" ou da
"teleaula" se mantém em grande parte centrado na lógica da distribuição, na
transmissão massiva de informações ou "conhecimentos". E, via Internet, os sites
educacionais continuam estáticos, subutilizando a tecnologia digital, ainda
centrados na transmissão de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade,
de criação coletiva. Portanto, seja na sala de aula "inforrica" (equipada com
computadores ligados à Internet), seja no site de educação a distância, seja na
"telessala", seja na sala de aula "infopobre", é preciso ir além da percepção de
que o conhecimento não está mais centrado na emissão."
Ler e Aprender
O QUE É TEXTO?
Segundo
Ziraldo, ler é melhor que estudar. Quantas
verdades embutidas nesta frase! É
aí que reside o nó da questão. O que é texto? Como se constrói os seus sentidos? Seriam os textos apenas
composições ou agrupamentos de palavras com finalidades inumeráveis? Seria uma
ocorrência linguística, escrita ou falada, sociocomunicativa, de qualquer
extensão?
Ao
final de tantas indagações chega-se a conclusão de que texto (escrito, oral,
visual), é toda construção cultural provida de significado e com finalidades,
como a de informar, emocionar, transmitir conhecimento. De um texto pode surgir
outro e mais outro e outro, enfim, a intertextualidade se faz presente na vida
de quem lê, escreve, ouve, vê, nos remetendo ao passado ou apontando para outros
no futuro.
Para
compreender e construir os sentidos do texto, há de se interagir com as
palavras, com os argumentos, com o autor e distinguir o seu conteúdo, entre
muitas outras ações. São várias as capacidades focadas, que vão, desde a
decodificação até sua perfeita compreensão. Sem conhecimento da escrita, do
alfabeto, das relações entre grafemas e fonemas e visão geral(sacada), não
haverá facilidade de compreensão nem de construção de sentidos do texto.
(por Valdice - maio/2012 - Leitura e Escrita na Contemporaneidade)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Meu relato reflexivo:
Desde o dia em que minha coordenadora avisou, na sala dos professores, sobre o curso, fiquei curiosa e fui a primeira a fazer inscrição, pois sabia que era uma forma de estar mais familiarizada com o computador e segundo ela, com diversos tipos de textos.
No início tive muitas dificuldades em mexer, inclusive com as ferramentas existentes aqui. Demorei bastante para saber que o sinal de + expande tudo e eu podia escrever com bastante espaço. Fazer as atividades era o momento em que eu mais pensava e fazia rascunhos, ficava receosa com os comentários da Katty e o de vocês também e depois vi que os comentários eram no sentido de ajudar.
Adorei participar dos fóruns. Foi uma forma legal de interagir com o grupo, ficava ansiosa para chegar em casa e ver os novos relatos. A construção do blog foi um desafio e cheguei até a pensar em desistir por medo de ter que construir o blog. Não precisou. Por sorte em nosso grupo tem uma “Valdice”. Pessoa boa e que se dispôs a fazê-lo, aliás tenho muita vontade de conhece-la pessoalmente, fiquei impressionada com a sua disposição. Quanto a continuar ou não com ele vamos decidir juntas.
Voltando ao que disse minha coordenadora, tive contato sim, com os diversos tipos de textos. Li todos e fiz vários comentários com ela. Para mim foi muito bom, aprendi a escrever uma crônica e vi que não é só o professor de português que faz isso, eu também posso fazer em minhas aulas.
Perdi até o medo de levar meus alunos na sala de informática. Hoje oriento como fazer a pesquisa e vou para lá sem nenhum medo e, se tenho dúvidas, os próprios alunos me ajudam, aprendemos juntos.
Enfim, para mim o curso foi maravilhoso em todos os sentidos e espero fazer outros.
sábado, 12 de maio de 2012
Relato Reflexivo
Inscrevi-me no Curso: Leitura e Escrita em contexto digital, de modo a enriquecer os meus conhecimentos e a utilização de novas tecnologias de comunicação e informação, a fim de poder transmitir aos meus alunos os conteúdos programáticos de uma maneira mais dinâmica, utilizando a internet. Exigiu dedicação e coragem para vencer os desafios. Com o curso aprendi a fazer um perfil pessoal na Web, preenchimento de cadastros, conhecer e saber diferenciar diferentes gêneros de texto e conhecer as capacidades de leitura envolvidas nas diferentes práticas letradas. Através de fóruns houve socialização dos textos produzidos, trocas de experiências, críticas construtivas e laços de amizade foram formados. Quanto ao nosso blog, gostaria que fosse mantido ativo, sei que todas nós iremos contribuir para que isso aconteça e de certa forma manteremos contato.
O curso foi positivo, atendendo todas as minhas expectativas e despertou a necessidade de refletir sistematicamente sobre minha prática diária.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Relato Reflexivo : Trilhando caminho
Tudo começou quando assisti a videoconferência sobre o curso de práticas de leituras e escrita na contemporaneidade, o nome despertou curiosidade, afinal eu sempre gostei de escrever. Apesar de algumas dificuldades, sempre coloquei no papel as minhas ideias, desde menina escrevia poemas. Tinha como leitor, meu pai, um grande apreciador de meus escritos. Papai certa vez me fez uma grande surpresa, como toda cidade do interior havia na pequena cidade em que até hoje moramos, um jornal chamado “A tribuna livre”, papai então levou um dos meus poemas para o jornal e lá gostaram e publicaram e assim por algum tempo toda semana eu escrevia um poema para o jornal, na maior inocência, não durou muito logo encontrei algumas críticas e passei a guardá-lo só para mim. Não que eu acreditasse que os poemas eram bons e que não mereciam críticas, mas pelo fato de que ainda não me sentia preparada para elas. E até hoje meus pais ainda guardam alguns poemas que ficaram da minha adolescência. Isso foi para ilustrar como eu me aproximei da escrita e por conseqüência da leitura. Mas voltando ao curso, decidi fazer o curso para aprender a escrever sem receio, trabalhar com as ferramentas das tecnologias com mais propriedade, e elaborar um blog foi um grande desafio, achei que eu não seria capaz, e uma certeza ficou, basta querer, a gente aprende, montei até um blog para a minha disciplina de arte para compartilhar com meus pares, e está sendo muito interessante essa experiência. O curso proporcionou e está proporcionando uma relação de aproximação com esses recursos tecnológicos que eu tanto temia.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Aprendendo num Click - relato reflexivo
Relato Reflexivo
Tive a impressão de voar no tempo das tecnologias
digitais com este oportuno curso de Práticas de Leitura e Escrita na
Contemporaneidade. Já tinha familiaridade com a máquina sob dois aspectos:
profissional, como ferramenta de trabalho na leitura do Diário Oficial e
impressão de publicações administrativas, PRODESP, GDAE, leitura de e-mail,
confecção de planilhas, etc. e doméstico, nas compras pela internet, consultas a
saldos bancários e pagamentos de contas, pesquisas diversas, redes sociais,
entre outras atividades decorrentes do nosso dia a dia.
Este curso representou uma nova dimensão na aquisição de
conceitos e conhecimentos para produção de texto e construção de blog,
principalmente em relação a este último, que foi uma nova conquista. Como
trabalho numa escola localizada em área de risco e grande exclusão social, tenho
uma proposta de emprego destas tecnologias no cotidiano escolar. A Construção de
blog como meio de interação entre alunos, professores e equipe gestora seria um
passo interessante e daria melhor utilidade aos equipamentos disponíveis na
Unidade Escolar destinados aos alunos. Seria como um rompimento de barreiras em
sala de aula e se tornaria numa estratégia motivadora da aprendizagem,
incentivando o letramento através da leitura e escrita em todas as disciplinas.
Tenho até sugestão para o título do blog: “Vivências Escolares - Aprendizagens
Compartilhadas”.
Enfim, o curso permitiu a troca de experiências, promoveu
reflexões e interações diversas, ampliou meus horizontes e transmitiu o que se
propunha: letramento através da leitura e escrita em contexto digital. Vale aqui
citar o famoso provérbio chinês: “é necessária toda a aldeia para criar cada
criança”.
sábado, 5 de maio de 2012
SIGNIFICADO DA PALAVRA "NOITE"
Em muitos idiomas europeus, a palavra NOITE é
formada pela letra
N + o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também
simboliza infinito, ou seja, noite significa,em todas as línguas,
N + o número 8 na respectiva língua.
A letra N é o símbolo matemático de infinito e o 8 deitado também
simboliza infinito, ou seja, noite significa,em todas as línguas,
a união do infinito!!!
Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Interessante, não?
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende
o que ensina”.Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano: notte = n + otto
Interessante, não?
(Cora Coralina)
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Cantando com o Chico
Milagre Brasileiro
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho
Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom
Tu tá no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho
Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom
Tu tá no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Eu não falo por despeito
Mas, também, se eu fosse eu
Quebrava o teu
Cobrava o meu
Direito
Cadê o meu, ó meu?
Eu não falo por despeito
Mas, também, se eu fosse eu
Quebrava o teu
Cobrava o meu
Direito
Minhas experiências pedagógicas
Minhas
experiências pedagógicas
Como aluna: para chegar “lá” a regra era estudar e estudar. Não
havia escolha: era ler ou ler. E cheguei “lá”. Canudo na mão e cabeça cheia.
Estudei na época do “milagre” e a escola era tida como seletiva. Muitos paravam
no meio do caminho ....
Como professora: esta “experiência” começa exatamente no auge do
milagre – 1973! Tempos em que a “economia” estava em primeiro lugar e a "educação"
... nem tanto!
Os meus métodos, hoje, seriam
considerados arcaicos ( pois alguns entendidos pregam a filosofia de que o
aluno deve escolher o que quer aprender - nada contra), mas eram estratégias ditadas de modo
geral. Meus alunos tinham que ler e escrever. E muito! Nem todos podiam
adquirir o livro didático e como dava aulas de matemática ... faltava giz para tanta
“escrita”. Os cadernos dos alunos se assemelhavam a livros, de tão bem feitos e
organizados. E valiam “nota”. Eu era uma
tirana? Bem, recebi muitos agradecimentos de ex alunos depois. Hoje os encontro
excelentes profissionais: professores, advogados, vendedores, médicos ...
daí a concluir-se que a ascensão de cada um está exatamente na
leitura e escrita e principalmente no prazer de fazê-lo.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Acordei com o pé esquerdo
Acordei
com o pé esquerdo
Neste
país o ditado popular se confirma de que “somente ladrão de galinha é
preso”. No meu caso, não sou ladrão, nem
assassino, nem maníaco ou pedófilo, mas acordei, definitivamente, com o “pé
esquerdo”, como dizia minha santa mãezinha, que hoje está nos braços de Deus.
Foi
um dia como tantos outros saí do trabalho no entardecer. Claro, o trânsito me
pegou na Radial Leste, havia um carro parado a meio fio da ciclovia com o pneu
furado e dois outros motoristas pararam para lhe ajudar. Enquanto esperava os
bons samaritanos concluírem a boa ação, liguei o rádio a fim de ouvir as
últimas notícias.
“Mulher
esfaqueia companheiro na porta do bar”.
“Recém-nascido
é encontrado no banheiro do Metrô Itaquera”.
“Jogo de futebol termina em pancadaria”.
Notícias
como essas nos fazem pensar em quantas desgraças ocorrem por aí e como ninguém
se importa com as vítimas, alguns acabam presos, outros impunes. É por isso que
não tenho mulher, nem filhos e assisto aos jogos de futebol em casa, em Pay-Per View, mais cômodo investir na
televisão a cabo a ir aos campos de futebol.
Finalmente
cheguei ao condomínio, o porteiro me acenou com a cabeça e me deixou entrar.
Subi as escadas até o quarto andar – ainda não consertaram o elevador - apartamento
quarenta e quatro. Fiz o que qualquer solteiro faria: coloquei a comida
congelada no micro-ondas e me dirigi ao banheiro para retirar de mim o cansaço
e a poluição. Saí do banho, jantei assistindo ao Discovery, quase cochilei no sofá e fui para a cama, meio
estremunhado, quase atropelando as garrafas de cerveja pelo caminho.
O
despertador do celular tocou às quatro da manhã, abri com dificuldade os olhos,
peguei-o e conferi a hora do meu despertar, levantei-me para trabalhar. Fui ao
banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e, enquanto ajeitava os cabelos de
fronte ao espelho ouvi a campainha tocar. Foi um toque leve aos ouvidos,
estranhei, já que ultimamente as pessoas tem chegado em casa tão apressadas que
mal trocamos prosa fiada. Saí do banheiro e caminhei à porta sorrateiramente,
pois suspeitava de um mau presságio. Quem poderia ser às cinco da manhã?
Poderia ser alguém me dizendo do corredor “Não é ninguém, é o padeiro!”, como a
personagem de Rubem Alves, mas o dispensara havia um mês, decidi que tomaria
café da manhã na padaria do Barbosa. E essa rotina já se repetia há um mês.
Enfim, destranquei a porta e abri-a. Ninguém no corredor além de um corpo
estirado ao chão em minha frente. Um homem trajando calças marrons e blusão
azul, corpulento, deitado de bruços com as palmas para cima e mãos abertas,
calçava botas sete léguas, nenhum conhecido que pudera me recordar. Olhei para
os lados. Ninguém. Pensei em uma brincadeira de péssimo gosto, porém ao me
abaixar e tocar no desconhecido senti-o frio e rígido.
-
Valha-me Deus! É um defunto. Sim, é verdade. Um defunto. E está bem na minha
frente, na porta de meu apartamento. O que farei? Se eu ligar para minha tia
dirá que bebi demais e estou vendo vultos, se eu ligar para o Francisco, me
dirá que ainda é cedo e ele está sonhando com carneirinhos. Já sei, para o
porteiro. Mas como vou explicar a aparição deste corpo? Não. Não.
Enquanto pensava o que fazer, deixei a porta aberta e de
súbito saltei para trás trêmulo e ofegante. Atrás de mim estava a mesinha de
centro e sobre ela meu celular. Liguei para a polícia, como todo cidadão o
faria. Descrevi o que fizera desde o momento em que acordei até o momento da
ligação, não sei se explicara detalhadamente, lembro-me somente que despejei
aos ouvidos da telefonista do 190 o meu desespero. Mandou-me continuar na linha
e mal desliguei o celular, ouvi os silvos. Rastejei-me até o canto dos sofás
ainda de pijama e chinelos e me encolhi desejando, imensamente, que tudo não passasse
de um sonho.
- Polícia! Polícia!
Não conseguia me mexer, estava atônito, senti uns puxões
pelos braços e alguém me arrastou com bastante força. Quando me dei conta do
ocorrido, estava na delegacia em uma cela isolada dos demais presos.
Levantei-me e consegui distinguir as vozes, pareciam o delegado e um
carcereiro, que veio em minha direção, confessou-me que era um sujeito que
devia dinheiro a um traficante da Cidade Tiradentes, fora deixado em minha
porta, pois o assassino encontrou em um dos bolsos o meu endereço e o
comprovante de débito bancário de uma pizza que pedira há três semanas. E
destrancando a fechadura:
- Pode sair, você está livre.
E erguendo a cabeça, disse-lhe:
-
Hoje acordei com o pé esquerdo.
Por: Marcia Regina Tirollo, grupo 5
Perfis das integrantes do grupo CINCO.
MARCIA REGINA TIROLLO (Cursista)
Jaú-SP
Jaú-SP
Estou no Estado há oito anos e trabalho com o ensino fundamental e
médio, leciono língua portuguesa. Espero que o curso contribua com minha
formação docente e amplie minhas formas de trabalho. Confesso que não gosto de
passar muito tempo na internet - prefiro os livros! - mas talvez esse seja um
novo desafio para mim, quem sabe conseguirei tomar gosto pelas redes sociais!
MARIA JOSE MELCHIOR VILLANOVA (Cursista)
Presidente Venceslau-SP
Presidente Venceslau-SP
Sou professora de Arte na rede a 25 anos, adoro o que faço, sou
realizada profissionalmente, acredito na educação, atualmente designada como
PCNPE na Diretoria de Ensino de Santo Anastácio, vejo que podemos através da
educação trilhar novos caminhos para uma sociedade mais justa promovendo mais
qualidade no ensino-aprendizagem de nossos alunos. Sempre disposta a enfrentar
desafios! Adoro cinema, música e ler um bom livro. E meu passatempo preferido
é curtir minha querida neta " Barbara", um grande presente de Deus.
REGINA MARIA SILVA LAURENTI (Cursista)
Fernandópolis-SP
Fernandópolis-SP
Sou formada em Geografia e trabalho na rede há 23 anos. Já atuei como
coordenadora durante 6 anos e atualmente também leciono no sistema de ensino
Objetivo. Gosto de estar com minha família, estudar e pescar.Tenho uma filha de
14 anos que faz a primeira série do Ensino Médio.
Sílvia Dolores Góes de Almeida (Cursista)
Bauru-SP
Bauru-SP
Professora efetiva de Ciências Físicas e Biológicas, atuando na rede
pública há 22 anos.
Acredito que esse curso me proporcionará ferramentas positivas,trocas de
experiências entre os colegas, podendo enriquecer assim minhas aulas.
Minha maior paixão é minha família,marido e três filhos
maravilhosos...não posso esquecer também dos meus bichinhos de estimação.
Sou uma pessoa extrovertida,que ama dançar,cantar,sempre de bem com a
vida!
VALDICE TEREZINHA GUSMAO (Cursista)
Sorocaba-SP
Sorocaba-SP
Sou PEB II de matemática readaptada com 39 anos de atividades no
magistério oficial. Exerço atividades de auxílio administrativo e pedagógico e
tenho a leitura como passatempo predileto. Melhores livros que li: "Eram
os deuses astronautas?" e "Terra dos homens". Lendo atualmente
"A louca da casa". Tenho quatro filhas, quatro netas e um neto. Tenho como lema
que a instrução é a nossa maior herança. As minhas netas, como minhas filhas
foram, brincam mais de "escrever" do que qualquer outra coisa. Aliás,
minhas netas são filhas de professoras também, o que mostra que nossa profissão
continua tendo seguidores. Felizmente!

Nesse dia o mundo deveria dar mais valor
A você que cedo levanta trabalhador
Você! Que muitas vezes trabalha sem comida
Você! Que trabalha toda uma vida
Mas nesse dia do Trabalhador continua sem valor!
É quem constrói a Nação
Mas é quem menos tem a receber
É quem dá tudo de si em troca de nada
Trabalhador que planta tem que colher
Mas trabalhador é classe, e esta é abandonada;
Neste seu dia, comemora-se no mundo inteiro. Mas o mundo não conhece quem trabalha,
Quem passa uma vida fazendo tudo direito! Mas esse é trabalhador verdadeiro,
Aquele que tudo faz calado, não espalha;
Ah! Trabalhador! Sem casa, sem comida sem saúde!
Trabalhador desempregado, desnutrido amiúde
Vai trabalhar, que canta, que ri e que chora
Vai comemorar o que nessa hora? De globalização, de guerra, de desemprego; Trabalhar onde? Foge da seca e no desapego Até da família esquece, vai longe trabalhar
Na esperança de um dia tudo melhorar...
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