LETRAMENTO DIGITAL
Os
diferentes espaços de escrita e mecanismos de produção, reprodução e difusão da
escrita, como é o meio digital, resulta num novo letramento, denominado
letramento digital, que exige do indivíduo um domínio mais
apurado daquele proporcionado pelo letramento constituído pela leitura e escrita
em textos impressos. O letramento na cibercultura pode ser considerado como mais
um gênero textual, dentre os muitos que temos, nos levando a novos
desdobramentos na compreensão e produção de textos num novo espaço: a tela do
computador. Esta prática exige o domínio da leitura e da escrita em contexto
social - o letramento - pois para dar conta desta nova cultura digital, não
basta ser alfabetizado, mas sim letrado. A escrita na tela nos possibilita a
criação de um texto diferente daquele representado no papel, dando origem ao
hipertexto, que segundo Levy, é "um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta
suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor". Se no
papel o texto é lido e manuseado linearmente, na tela o hipertexto é lido e
escrito de forma multilinear. Acionando-se links, abrem-se infinitas
possibilidades de produção, reprodução e difusão da escrita. Finalizando, cito
uma frase do texto prosposto para leitura digital, impossível de ser esquecido:
"diferentes letramentos ao longo do tempo, diferentes letramentos no nosso
tempo"
(
Valdice - abril/ 2012 - Práticas de Leitura e Escrita em Contexto
Digital)
Muito
bom seu texto .........
As
principais modificações que o mundo de informações acarreta na formação docente
são as mudanças de atitudes, seu olhar para o ensino aprendizagem se volta para
um conjunto onde alguém ensina para que alguém aprenda, não
é!?
Gostei
muito do Prof. Simão, principalmente, quando ele fala do uso da tecnologia com a
cabeça errada, quer dizer, o uso da tecnologia com as velhas práticas da sala de
aula. Segundo Marcos Silva "Na sala de aula presencial prevalece a baixa
participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na
educação a distância, via TV, o perfil comunicacional da "telessala" ou da
"teleaula" se mantém em grande parte centrado na lógica da distribuição, na
transmissão massiva de informações ou "conhecimentos". E, via Internet, os sites
educacionais continuam estáticos, subutilizando a tecnologia digital, ainda
centrados na transmissão de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade,
de criação coletiva. Portanto, seja na sala de aula "inforrica" (equipada com
computadores ligados à Internet), seja no site de educação a distância, seja na
"telessala", seja na sala de aula "infopobre", é preciso ir além da percepção de
que o conhecimento não está mais centrado na emissão."
Nenhum comentário:
Postar um comentário